SÃO LUÍS - O pistoleiro Maicon Apolinário morreu na madrugada desta quarta-feira (24), no Hospital Geral de Peritoró. Ele é suspeito de executar Maria Alice, Cícera e Romão Batista, que morreram no local, e pertenciam a uma família de ciganos que moravam no bairro Pantanal, no município de Bacabal, a 240 Km da capital maranhense, há dois meses, vinda do Ceará.
A polícia trabalha com a hipótese de queima de arquivo. Segundo informações da Polícia Militar, Maicon Apolinário, que é de Fortaleza (CE), chegou em uma motocicleta acompanhado por uma caminhonete modelo Hylux preta, com placas de Esperantinópolis, onde estariam os mandantes do crime.
Após cometer o triplo homicídio, Maicon Apolinário deixou o local, mas foi preso minutos depois na Vila São João, bairro vizinho ao local da chacina. O criminoso foi preso após perder o controle da motocicleta que conduzia e cair no meio da rua. Segundo informações da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), o autor dos disparos estava baleado com dois tiros na costas, um na região das axilas e outro nas nádegas. Ele teria sido alvejado pelos mandantes do crime como uma forma de queima de arquivo.
Ao ser questionado, ele não quis falar sobre o crime. A chacina, com características de encomenda, está sendo investigada desde a noite de sábado, mas ainda não há pistas precisas sobre a motivação e dos mandantes do triplo homicídio. Em poder de Maicon foram apreendidos uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38.
Chacina
Entre as vítimas da chacina havia uma quarta pessoa, um homem, que foi encontrado ainda com vida em uma rede no imóvel. Ele foi atingido no braço, na perna e na cabeça e foi encaminhado para o Hospital Laura Vasconcelos, no município, onde permanece internado. Uma mulher da família que estava na casa, que se identificou como filha de Romão Batista, cuja identidade não foi revelada pela polícia, afirmou que conseguiu escapar porque estava no banheiro e trancou a porta do cômodo assim que ouviu o barulho dos disparos.
De acordo com as informações da polícia, Romão Batista, um das vítimas da chacina, é suspeito de ter cometido vários assassinatos.
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