De acordo com relatório de frota do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) divulgado recentemente, o Maranhão é o estado brasileiro que possui o maior percentual proporcional de motos em circulação em relação a proporção do país.A proporção nacional de motos para a frota de veículos é 22,25%. No Maranhão essa proporção chega a 49,57% do total da frota de veículos. Portanto, o Maranhão tem o maior percentual de motos proporcional ao número de veículos do país.
Segundo os dados do Denatran referentes ao mês de maio deste ano, a quantidade de motos no Maranhão representa praticamente a metade da frota de veículos de todo o Estado.
A frota total de veículos no estado chega a mais de 1 milhão de veículos entre automóveis, caminhões, caminhonetes, ônibus, micro-ônibus, destes são 504.335 motos contra 293.175 automóveis em circulação.
Imperatriz tem a maior frota de motocicletas do interior do Maranhão. São 40 mil em circulação e 27 mil carros. Caxias possui 22 mil motos, Timon 17 mil; em Balsas, 16 mil; Bacabal, 15 mil e em Codó, 13 mil. Mata Roma possuiu uma frota 817 motocicletas contra 234 automóveis.
Assim como Mata Roma, outras cidades da região do Baixo Parnaíba também possui uma frota de motos maior do que a de carros, os dados são do Denatran de março de 2012.
Anapurus, 214 automóveis e 653 motocicletas;
Araioses, 70 automóveis e 692 motocicletas;
Chapadinha 1.790 automóveis 7.026 motocicletas
Brejo, 310 automóveis e 1.131 motocicletas;
Buriti, 94 automóveis e 1.379 motocicletas;
Magalhães de Almeida, 75 automóveis e 423 motocicletas;
Mata Roma, 234 automóveis e 817 motocicletas;
Milagres, 21 automóveis e 83 motocicletas;
Paulinho Neves, 14 automóveis e 80 motocicletas;
Santa Quitéria, 177 automóveis e 809 motocicletas;
Santana, 20 automóveis e 164 motocicletas;
São Bernado, 219 automóveis e 1.385 motocicletas;
Tutóia, 187 automóveis e 1.199 motocicletas.
Frota e acidentes
Dados do Ministério da Saúde revelam crescimento no número de internações provocadas por acidentes envolvendo motociclistas no Maranhão. Entre 2008 e 2011, este número passou de 577 para 1193 por ano. E o custo destas internações pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também aumentou de R$ 500 mil para R$ 650 mil. A quantidade de mortes também subiu 30%.
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