Para os concurseiros, 2011 foi um ano de pouca graça, sem grandes seleções nacionais e com poucas oportunidades de treinar o que aprenderam. Mas 2012 começa com outro cenário, a julgar pelo Orçamento da União aprovado pelo Congresso: apenas no âmbito federal, devem ser abertas 26,8 mil vagas por meio de concurso público.
A época de “vacas magras” é coisa do passado. Nos últimos meses de 2011, o Ministério do Planejamento já mostrou estar disposto a mudar a postura de austeridade anunciada no começo do ano. Nomeações, autorizações e uma proposta orçamentária não deixam dúvidas de que a agenda dos candidatos ao serviço público ficará bastante ocupada neste ano.
Dezembro foi recheado de novidades para os concurseiros. A publicação do edital do Senado, mesmo com erros e polêmicas; a seleção de 1,8 mil novos servidores para o INSS; as autorizações para as carreiras da Advocacia Geral da União e Polícia Federal e o anúncio da contratação do Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (UnB) para o novo concurso do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os concursos do Executivo federal são os mais cobiçados , a eles se soma a divulgação do edital do Senado, a expectativa de uma nova seleção da Câmara dos Deputados. Também devem ser realizadas seleções para o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda no primeiro semestre e, até dezembro, no STJ.
A previsão de gastos de 2012 reserva 150 vagas para analistas de controle externo da Controladoria Geral da União (CGU), 500 para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), 75 para analistas de infraestrutura e 157 para analistas de comércio exterior do Planejamento, sem contar as 1.872 chances nas polícias Federal e Rodoviária Federal e as 6.477 para substituição de terceirizados com contratos irregulares na administração direta e indireta do Executivo.