segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Raio mata pedreiro em Chapadinha.


Blog do Willian Fernandes
Por volta das 16h30, deste domingo (15 de janeiro), o pedreiro Elizângelo dos Santos Silva, conhecido como "Guabiru", de 31 anos, saiu de sua casa, na Rua do Estádio, no Bairro Areal, com um amigo de nome Mário e a filha deste último, com destino a um povoado na zona rural de Chapadinha. Eles andavam em duas motos.

Minutos depois, o tempo começou a ficar nublado e alguns raios, visíveis do centro da cidade, cortavam os céus por entre as nuvens cinzentas, na direção em que eles viajavam. Quando passavam próximo à localidade Santa Rita dos Bezerras, a cerca de 18km de Chapadinha (depois do aterro sanitário do município), em uma área de chapada, descampada, ouviu-se um estampido e os três se assustaram.
Mário disse que viu um clarão e a filha dele,, que estava na garupa, chamou-lhe a atenção, dizendo que Elizângelo havia caído e ficado para trás. Nervoso, Mário retorna para socorrer o amigo e vê uma fumaça em volta do pedreiro, até que alguém passa pelo local, de carro, e o conduz ao HAPA, mas segundo informação obtidas no hospital, a vítima veio a óbito pouco antes de chegar à zona urbana da cidade (Próximo ao Colégio João Gomes, no Areal).

Mário está bastante abalado e não consegue falar muito sobre o que aconteceu.

Há marcas de queimaduras na região do pescoço e nas costas de Elizângelo. Ele deixa esposa e três filhos, duas meninas (gêmeas) e um menino.

O velório está sendo realizado na Rua do Estádio, próximo ao estádio Lucídio Frazão. O enterro está previsto para as 17h desta segunda, no cemitério da Cohab.

A maioria das pessoas sente muito medo com a queda dos raios, medo esse, geralmente associado ao barulho do trovão e às crendices populares sobre o fenômeno, que invariavelmente é retratado em fimes e contos sobrenaturais.


Bem, um fato é verdadeiro - os raios podem causar acidentes, danos materiais, ferimentos e até a morte em seres humanos e animais.
Como habitamos um país "campeão mundial" de raios (descargas elétricas atmosféricas), com uma média superior a 1.000.000.000 de eventos anuais, não custa nada saber como se proteger corretamente!