A provável decisão de hoje do ministro
Celso de Mello no sentido de acolher os embargos infringentes dá a chance de um
novo julgamento para réus do mensalão, diante de uma composição do Supremo
Tribunal Federal (STF) distinta daquela que iniciou a análise do processo há
pouco mais de um ano. A expectativa é de que o ministro vote pela validade do
recurso que possibilita um segundo julgamento em relação aos réus que tenham
recebido ao menos quatro votos pela absolvição.
A sessão do STF está marcada para começar às 14h. Ministro do Supremo desde agosto de 1989, Celso de Mello será o responsável por desempatar o placar do julgamento, que acabou suspenso na semana passada com o placar de5 a 5. A partir de hoje, a Corte
terá de se preparar para uma nova rodada de votos quanto a pelo menos 11 réus.
O julgamento referente aos crimes de lavagem de dinheiro, de três condenados, e
de formação de quadrilha, de outros oito, deverá ficar para 2014. O certo é que
o caso voltará a ser debatido em meio a um plenário do STF diferente daquele de
2012, quando 25 dos 37 julgados acabaram condenados, sendo 11 em regime
inicialmente fechado.
A chegada dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso nos lugares dos aposentados Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto tem potencial para reverter as penas por formação de quadrilha aplicadas a réus como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Ambos foram condenados por 6 votos a 4 por esse crime. A expectativa de advogados é de que sem Ayres Britto, que votou pela condenação de ambos, e com as presenças de Barroso e Zavascki, o resultado possa ser revertido
A sessão do STF está marcada para começar às 14h. Ministro do Supremo desde agosto de 1989, Celso de Mello será o responsável por desempatar o placar do julgamento, que acabou suspenso na semana passada com o placar de
A chegada dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso nos lugares dos aposentados Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto tem potencial para reverter as penas por formação de quadrilha aplicadas a réus como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Ambos foram condenados por 6 votos a 4 por esse crime. A expectativa de advogados é de que sem Ayres Britto, que votou pela condenação de ambos, e com as presenças de Barroso e Zavascki, o resultado possa ser revertido