segunda-feira, 11 de junho de 2012

Entenda a atual situação do Instituto de previdência do servidores de Mata Roma (IPAM)

A prefeita Carmem Neto e seus comandados (vereadores)  tentam a qualquer custo, parcelar uma dívida que a prefeitura tem com o IPAM (Inst. De previdência Mun.) em um projeto de lei inconstitucional a mesma tenta parcelar em inúmeras mensalidades um montante em que ela mesma fez a  retirada, uma medida tola pois o município e nem os funcionários não podem bancar os extravios de ninguém
Nenhum governo tem o direito de sequestrar intempestivamente os recursos da aposentadoria dos servidores. Além disso, a utilização do dinheiro líquido da Previdência para satisfazer os interesses da Prefeitura custa caro a toda sociedade. Isso porque a máquina pública tem seu orçamento entupido com parcelamentos acrescidos de juros. Ou seja, no futuro, recursos de outras fontes – que deveriam ser usados em obras para a comunidade – são utilizados para pagamento de dívida previdenciária.

A Previdência é uma das maiores conquistas da história da classe trabalhadora. Ela garante (ou deveria garantir) que no futuro nossa sobrevivência esteja assegurada. Para os servidores municipais de Mata Roma, esse “porto seguro” é o IPAM.
Mensalmente, cada servidor contribui com 11% dos seus vencimentos para o IPAM. A Prefeitura contribui com 22% de cada folha, constituindo um fundo que ampara trabalhadores inativos e acumula uma reserva para o pagamento das futuras aposentadorias e pensões.
O passado nebuloso e impune talvez tenha feito a atual administração meter a mão no dinheiro do instituto. Situação essa que também aconteceu no final do mandato do Sr. João Bernardo Neto (João Lucio).
No inicio da gestão Carmem um escândalo veio a tona envolvendo o IPAM, a gestão 2005/2008 deixou os cofres do IPAM em um saldo positivo de aproximadamente 1 milhão e meio,  ex-funcionários do instituto realizaram saques indevidos em benefício próprio e chegaram a ser afastados dos cargos, após demissão o  então Raimundo Moraes assumiu a presidência e comanda até os dias atuais.
O recolhimento dessas contribuições deveria ser entendido como uma das coisas mais sagradas para a administração pública e para os trabalhadores, pois qualquer erro ou má aplicação dos recursos pode pôr em risco o futuro de milhares de pessoas. Não é o que se vê na prática. O governo atual, assim como os anteriores, insiste na apropriação dos repasses da Previdência para satisfazer as necessidades de investimento da Prefeitura ou próprio. Depois, devolve em “suaves” prestações mensais o dinheiro que deveria ter sido depositado nas contas do Instituto.

Há muito tempo, sabe-se que o Fundo de Previdência de Mata Roma - IPAM - vem sendo administrado de forma autocrática, modelo de gestão que não permite a participação dos servidores públicos - verdadeiros..